Apagão em Heathrow escancara vulnerabilidade do aeroporto em meio a plano de expansão
Um apagão sem precedentes no Aeroporto de Heathrow, na sexta-feira, expôs a vulnerabilidade da infraestrutura do aeroporto, justamente quando ele planeja uma ambiciosa expansão para rivalizar com outros hubs globais.
O apagão foi causado por um incêndio em uma subestação elétrica próxima ao aeroporto, na noite de quinta-feira, que cortou o fornecimento de energia para o aeroporto, interrompendo mais de 1.300 voos ao longo da sexta-feira. Embora sistemas de backup tenham sido ativados, eles permitiram apenas o pouso de alguns aviões e a evacuação de passageiros, mas não o suporte a operações completas.
A falta de energia afetou severamente as operações do aeroporto, que só conseguiu retomar alguns voos no final da sexta-feira, principalmente para repatriar passageiros deslocados. A reação pública ao apagão foi rápida, com críticas à falta de planejamento do aeroporto em relação à sua infraestrutura crítica.
A dependência do aeroporto de uma única fonte de energia sem alternativa é vista como uma “falha clara de planejamento”. Além disso, manter capacidade de energia suficiente em reserva para atender à demanda do aeroporto, que consome tanta energia quanto uma pequena cidade, é um desafio complicado.
O apagão é um golpe para o aeroporto, que não sofria uma queda de energia dessa magnitude há pelo menos duas décadas. A falta de preparo do aeroporto para lidar com essa situação é um sinal de alerta para a necessidade de investir em infraestrutura mais robusta e segura.