A Boeing está preocupada com as tarifas de importação impostas pelos EUA, que podem restringir a disponibilidade de peças de seus fornecedores. Embora o estoque atual seja suficiente, a empresa avalia que essas tarifas podem ter um impacto negativo no futuro.
O diretor financeiro da Boeing, Brian West, estimou que as tarifas provocarão uma perda de US$150 milhões no lucro do primeiro trimestre. Além disso, a empresa enfrenta desafios com as baixas entregas de jatos comerciais e custos excedentes em contratos de preço fixo para sua divisão espacial e de defesa.
No entanto, West acredita que as tarifas não reduzirão a demanda pelos aviões a jato da empresa, que tem uma carteira de pedidos de mais de 5.000 aviões, a maioria dos quais são 737s. A Boeing espera manter a produção de jatos MAX e aumentar a produção mensal.
As entregas do jato de corredor único em março devem ser semelhantes ao despachado a clientes em fevereiro, quando a empresa entregou 31 jatos MAX e um P-8 Poseidon para a Marinha dos EUA. Até 18 de março, a Boeing entregou 13 unidades do 737.
A empresa continua a trabalhar para estabilizar a produção do 737 e do 787 Dreamliner, que foram afetados por problemas de qualidade e na cadeia de suprimentos.