A Brava Energia assinou um contrato com a Shell para a venda de óleo produzido no campo de Atlanta, do qual a petrolífera é operadora com 80% de participação. O contrato prevê condições flexíveis que permitem compartilhamento de ganhos logísticos e operacionais, com precificação atrelada a preços de referência de bunker de baixo enxofre no mercado internacional.

No mês passado, a Brava Energia anunciou que conectará mais quatro poços no campo de Atlanta no primeiro semestre de 2025, enquanto começa a enviar petróleo para a trading de commodities Trafigura em um acordo de fornecimento de 6 milhões de barris. Isso elevará a seis o número total de poços conectados à plataforma FPSO.

O campo de Atlanta produz cerca de 26.000 barris de petróleo por dia (bpd). Com a conexão dos novos poços, a capacidade total do FPSO será de 50.000 bpd. O diretor de operações offshore da Brava, Carlos Mastrangelo, explicou que a empresa conectará mais um poço em breve e outros dois em junho.

A produção do campo de Atlanta será ampliada com a conexão dos novos poços, mas a empresa não detalhou quanto o campo será capaz de produzir com seis poços. No entanto, a expectativa é que a produção aumente significativamente com a expansão da capacidade do FPSO.

A parceria com a Shell e a Trafigura é estratégica para a Brava Energia, que busca ampliar sua produção e comercialização de petróleo no mercado internacional. O contrato com a Shell é um marco importante para a empresa, que busca consolidar sua posição no mercado de petróleo brasileiro.