A CCR contratou quatro bancos de investimento, Itaú Unibanco, Lazard, Goldman Sachs e BTG Pactual, como assessores financeiros para potenciais acordos envolvendo seus ativos aeroportuários e de mobilidade. No entanto, a companhia negou que esteja ocorrendo qualquer negociação no momento.
A CCR está avaliando a venda de parte de seus ativos, incluindo 20 aeroportos, metrôs, ferrovias e balsas. A venda dos aeroportos deve ser a primeira a ser concluída, com um acordo previsto para o fim do ano. A empresa opera 17 aeroportos no Brasil e três em outros países, com um fluxo total de 43 milhões de passageiros por ano.
Além dos aeroportos, a CCR também está trabalhando para vender participações minoritárias em ativos de mobilidade, como metrôs, redes ferroviárias e balsas. O acordo para essas vendas está previsto para ser concluído até 2026.
Pelo menos seis empresas estão interessadas nos ativos da CCR. A venda desses ativos faz parte da estratégia da empresa para se concentrar em seus negócios principais e reduzir sua dívida.
A CCR é uma gigante de mobilidade que reúne mais de 30 ativos de infraestrutura, incluindo rodovias, trens urbanos e aeroportos. Somente em estradas, a empresa administra 3.615 km em cinco estados.