A CCR contratou quatro bancos para auxiliar na venda de 20 aeroportos na América Latina e cinco ativos de mobilidade urbana no Brasil, com o objetivo de arrecadar até R$ 10 bilhões nos próximos anos.
A venda faz parte de uma estratégia de reorganização do portfólio da empresa, visando pagar dívidas e aumentar investimentos em negócios estratégicos. A CCR espera iniciar a venda pelos aeroportos, com acordo previsto para o fim do ano. A empresa opera 17 instalações no Brasil e outras três no Equador, Costa Rica e Curaçao, com um fluxo total de 43 milhões de passageiros por ano.
O Banco Itaú Unibanco e a consultora financeira Lazard estão trabalhando juntos para o acordo de aeroportos, enquanto o Goldman Sachs e o BTG Pactual têm o mandato para os ativos de mobilidade. Pelo menos seis empresas estão interessadas em adquirir os ativos, segundo informações.
A venda dos aeroportos externos ao Brasil é considerada estratégica, pois representam mais de 60% dos lucros da unidade aeroportuária da CCR. A empresa busca consolidar seu negócio e aproveitar oportunidades de crescimento no mercado.
A notícia sobre a venda dos ativos da CCR levou a uma queda de até 2,2% das ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo, recuando 1,3% às 14h45 da terça-feira.