A Argentina alcançou em 2024 seu primeiro superávit em mais de uma década, anunciou o ministro da Economia, Luis Caputo. O superávit primário foi de 1,8% do PIB e um superávit financeiro de 0,3% do PIB, resultado positivo mais significativo em 14 anos e o maior em 16 anos.
O presidente Javier Milei liderou a gestão econômica e implementou medidas ortodoxas e heterodoxas, incluindo cortes nos gastos públicos e subsídios, demissão de funcionários públicos e suspensão de controles de preços. Essas ações, somadas à disciplina fiscal, ajudaram a reduzir a inflação anual de 211,4% em 2023 para 117,8% em 2024.
O impacto das reformas está visível: a economia argentina registrou crescimento de 3,9% no terceiro trimestre de 2024, as vendas no varejo se recuperaram e o risco-país caiu. Embora a pobreza ainda afete cerca de 50% da população, o índice está em queda e há sinais de recuperação na renda das famílias.