O volume de fusões e aquisições de empresas brasileiras voltou a subir e retomou a tendência de recuperação iniciada no segundo semestre do ano passado. De abril a junho, foram registradas 426 operações no Brasil, maior número em um trimestre em dois anos.
Depois da queda de 5,9% no primeiro trimestre, as aquisições envolvendo companhias brasileiras subiram 16,7% no comparativo do último dado trimestral com igual período do ano passado. Com isso, o primeiro semestre terminou com 776 transações, 5,3% a mais do que nos seis primeiros meses de 2023.
A maior parte das operações – 60% do total registrado no segundo trimestre – são domésticas, ou seja, entre empresas brasileiras. Já 28% das operações são de aquisições feitas por estrangeiros de empresas sediadas no Brasil.
A desvalorização cambial é creditada como um fator que abriu oportunidades para as operações, tornando o valor das empresas brasileiras mais baixo em dólar. Além disso, muitos investidores desistiram de esperar pelo melhor momento para sair dos negócios e buscaram concretizar suas transações. Essa situação criou um ambiente propício para a realização das operações.