A Nike está voltando às suas raízes esportivas com o novo CEO, Elliott Hill, que assume a estratégia de recuperar a empresa focando em esportes, e não em moda. Em seus primeiros cinco meses no cargo, Hill reformulou a estrutura organizacional da empresa, reforçou a unidade de marketing esportivo e buscou reacender relacionamentos com importantes clientes de varejo e ligas profissionais, como a NFL.

Hill admitiu que a Nike havia perdido sua obsessão com o esporte e que, a partir de agora, a empresa liderará com o esporte e colocará o atleta no centro de cada decisão. No entanto, os desafios para recuperar o mercado persistem. Os investidores terão uma visão antecipada do progresso de Hill quando a Nike relatar os lucros na próxima quinta-feira.

Wall Street não espera uma melhora significativa ainda, com analistas projetando que as vendas trimestrais caíram 11%, o que seria o maior declínio desde as profundezas da pandemia de Covid-19, há cinco anos. As ações da empresa caíram por três anos seguidos, o pior período de sua história, que abriu o capital em 1980.

Hill, que começou oficialmente em outubro, reorientou a Nike de volta para esportes essenciais, como corrida e basquete. A empresa havia investido nos últimos anos em produtos de estilo de vida, aqueles usados ​​na calçada, não na quadra. Essa estratégia inicia.

As ações da Nike caíram cerca de 9% desde que Hill foi anunciado como CEO em setembro, maior do que um declínio de 1,7% para o Índice S&P 500. Embora a empresa esteja trabalhando para recuperar seu foco em esportes, os desafios para recuperar o mercado e melhorar os resultados financeiros ainda persistem.