Novo tratamento dá esperança a pacientes com um dos tipos mais mortais de câncer.
Metade dos pacientes com câncer de pâncreas não vive mais de um ano após o diagnóstico, mas uma nova droga experimental pode mudar esse cenário. O câncer de pâncreas é um dos mais difíceis de tratar e mata quase 52 mil pessoas nos EUA a cada ano, tornando-se a terceira principal causa de morte por câncer no país.
Um exemplo disso é o caso de Pranathi Perati, que recebeu um tratamento experimental para o câncer de pâncreas em estágio quatro. A droga, daraxonrasib, ajudou a mantê-la viva por 17 meses, e ela ainda está viva hoje. As chances de Perati eram mínimas, com apenas 3% dos pacientes com câncer de pâncreas em estágio avançado permanecendo vivos após cinco anos.
Perati, de 54 anos, bióloga molecular, disse que se sente como se tivesse acertado na loteria dos ensaios clínicos e que tem muita esperança. Ela está lutando contra o câncer de pâncreas pela segunda vez e acredita que a droga experimental pode ter feito a diferença.
O câncer de pâncreas é um desafio para os médicos, pois é frequentemente detectado tardiamente e as taxas de casos aumentaram gradualmente, principalmente entre as mulheres mais jovens, em parte devido ao aumento das taxas de obesidade. No entanto, a nova droga experimental pode ser uma luz no fim do túnel para os pacientes com essa doença.