O governo chinês anunciou um pacote de medidas para impulsionar o consumo no país, incluindo o aumento da renda da população, estabilização dos mercados de ações e do setor imobiliário, e incentivos para elevar a taxa de natalidade.

O objetivo é aliviar as pressões deflacionárias que têm afetado a economia chinesa nos últimos meses. A retomada do consumo tem sido um grande desafio para a China desde o fim da pandemia, com vendas no varejo fracas e preços ao consumidor registrando queda.

Entre as medidas anunciadas está o fomento a um “crescimento razoável” dos salários e a criação de um mecanismo mais eficiente para o reajuste do salário mínimo. Além disso, o governo estuda criar um sistema de subsídios para cuidados infantis e reforçar o papel dos investimentos como forma de estimular o consumo interno.

A preocupação com o consumo ficou evidente nas reuniões parlamentares anuais recentes, quando a liderança do país estabeleceu que impulsionar a demanda interna será a prioridade máxima do governo. A medida visa a estimular a economia chinesa, que tem enfrentado desafios nos últimos meses.

As medidas anunciadas devem ter um impacto positivo nos mercados, como visto na sexta-feira, quando os mercados acionários chineses registraram a maior alta em dois meses.