A Petrobras está começando a construir até duas unidades de produção de petróleo no tipo FPSO, navio-plataforma que produz, armazena e transfere petróleo e gás. Essas plataformas serão destinadas ao projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas.
A contratação será feita mediante um modelo de contrato chamado Build, Operate and Transfer (BOT), em que a empresa contratada é responsável pela construção, montagem e operação do ativo, e posteriormente, a operação será transferida para a Petrobras.
O processo prevê a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, com previsão de aplicação para o SEAP 1. A previsão é que a unidade firme entre em operação em 2030.
As unidades terão capacidade de processar 120 mil barris por dia de petróleo e até 12 milhões de metros cúbicos de gás diários, que serão exportados diretamente para venda. A escolha desse modelo de contratação foi feita para trouxer solução de financiabilidade para os projetos de óleo e gás, tornando mais viável o início da produção dos projetos.
A Petrobras busca novos modelos de contratação de FPSOs para viabilizar o início da produção dos projetos no menor tempo possível, mantendo a unidade própria da companhia.