Os super-ricos que têm fortunas geridas por escritórios de investimentos especializados na alta renda, os chamados family offices, têm acesso a oportunidades exclusivas no mercado imobiliário, tanto residencial como corporativo. Esses escritórios podem se tornar sócios dos empreendimentos logo que estão sendo criados, uma prática conhecida do ramo imobiliário. No entanto, essa prática antes era restrita a amigos e familiares dos empresários.

Os famosos investimentos geram retornos que chegam a 25% ao ano, superando com folga os rendimentos de títulos de renda fixa atrelados à Selic, que é de 11,25% ao ano. O capital levantado com esse público é aplicado de forma diferente daquele captado com bancos, utilizado em obras e listado como dívida. Esse dinheiro é para a etapa inicial do projeto, que começa na aquisição do terreno, e o saldo não vira dívida, vira equity. Ou seja, é como se fosse um novo sócio entrando no projeto.

Já a partir do primeiro parágrafo, é claro que os family offices são uma opção atraente para os investidores, pois oferecem retornos mais altos do que os tradicionais títulos de renda fixa. Além disso, a oportunidade de se tornar um sócio dos empreendimentos criados é um atrativo adicional, pois isso traz uma participação mais intensa e um controle maior sobre o projeto.