A soja do Brasil deve se beneficiar com as novas tarifas impostas pela China sobre a importação da oleaginosa dos EUA. A medida deve aumentar a demanda chinesa pela soja brasileira, já que a China aplicou uma tarifa adicional de 10% sobre a soja importada dos EUA.
A China anunciou novas tarifas sobre produtos americanos, incluindo frango, trigo, milho e algodão, com uma taxa extra de 15%. Além disso, a soja, sorgo, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas e vegetais, e laticínios importados dos EUA também serão taxados com uma tarifa adicional de 10% a partir de 10 de março.
Essas medidas de retaliação são uma resposta à entrada em vigor de uma tarifa extra de 10% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a produtos chineses. A China já é o maior consumidor de soja do Brasil, comprando quase 75% de toda a oleaginosa produzida no país.
Com a aplicação dessas tarifas, a demanda chinesa deve se deslocar para o Brasil, reduzindo a necessidade de importação de soja norte-americana. Isso pode dar um impulso à economia brasileira, que é o maior produtor e exportador de soja do mundo.
Já em relação ao milho, a situação é diferente, e especialistas devem avaliar como a tarifa adicional de 15% sobre o produto americano afetará o mercado brasileiro.