Banana vendida por US$ 6,2 milhões é imediatamente consumida pelo comprador

Uma banana foi vendida por US$ 6,2 milhões (R$ 35 milhões) em um leilão da Sotheby’s, em Nova York. A fruta fazia parte da instalação “Comedian”, do artista italiano Maurizio Catellan, e consistia em uma banana presa por uma fita adesiva na parede. O comprador, um empresário chinês de 36 anos, ateve a banana durante uma coletiva de imprensa, afirmando que era “muito melhor do que outras bananas”.

O empresário, que também é investidor em criptomoedas, justificou seu ato argumentando que comer a banana durante a coletiva de imprensa também fazia parte da história da obra de arte. A ação surpreendeu a mídia e ilustrou as características do mercado de arte, incluindo a busca pela exclusividade, pelo prestígio e pela percepção de algo único.

De acordo com alguns especialistas, o comprador pode ter adquirido a banana não apenas pelo seu valor estético, mas também como um ativo financeiro. “Quem compra arte, em geral, segue uma paixão pessoal e quer construir sua marca numa coleção”, afirma Yuri Freitas, chefe de planejamento patrimonial do Brasil do UBS Global Wealth Management.

A venda da banana é apenas um exemplo da tendência de valorização de coleções de arte em geral. Muitas coleções são vistas como ativos financeiros, e existem colecionadores que veem a compra de arte como um investimento.

Consequências

A venda da banana e a decisão do comprador de consumi-la imediatamente criaram um vívido debate sobre o valor e a importância da arte. Para alguns, a ação foi um ato arbitário e preguiçoso, enquanto outros acreditam que a banana foi comprada não apenas como um objeto de arte, mas também como um símbolo da exclusividade e do prestígio.