COP29 terminou com saldo bem pior que o esperado; e metas para COP30 no Brasil devem ser ainda mais ambiciosas.

As medidas adotadas durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, foram criticadas por entidades que defendem um financiamento público e robusto para combater a emergência climática. A conferência foi encerrada no último sábado, entre protestos de ambientalistas e anúncios de recursos vultosos para combater as mudanças climáticas. O novo acordo global de financiamento climático é insuficiente para dar as respostas que o mundo precisa no enfrentamento à crise do clima, segundo a visão de diversas entidades ambientalistas que acompanharam as discussões da conferência.

Os participantes da COP29 fecharam um acordo que diz que serão destinados US$ 300 bilhões por ano dos países ricos para aqueles em desenvolvimento até 2035, visando o combate e mitigação das mudanças do clima. O objetivo é promover ações para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. No entanto, as nações mais impactadas por eventos climáticos extremos defendem meta de US$ 1,3 trilhão anuais e consideraram a decisão “um insulto”.

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