O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Quando o avião está perto de pousar, os comissários fazem o chamado speech para o desembarque: “Senhores passageiros, mantenham os encostos da poltrona na posição vertical e as mesas fechadas e travadas. Observem os avisos luminosos de apertar cintos”. No caso do UBS BB, o aviso sobre as ações da Embraer (EMBR3) é outro: senhores investidores, está na hora de vender. Já o Santander segue no voo.

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda. Segundo os analistas, o mercado pode estar sendo excessivamente otimista, enquanto os números de 2025 da fabricante de aeronaves podem decepcionar.

No entanto, o preço-alvo para os ADRs (sigla para os papéis negociados em Nova York) foi elevado de US$ 29 para US$ 32 — um novo preço que ancora representa uma desvalorização de 15,6% em relação ao último fechamento.

A mudança, segundo o UBS BB, reflete uma elevação no múltiplo valor da empresa/Ebitda (EV/Ebitda) de 7,6 vezes para 8 vezes diante dos pesos no valuation consolidado.

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