Declaração foi demonstração de apoio às insatisfações dos agricultores franceses, que protestam contra o acordo comercial, e ainda atacou a qualidade da carne dos países do bloco que inclui o Brasil.
Uma declaração do CEO da rede de supermercados francesa Carrefour causou polêmica com o governo brasileiro e adicionou mais uma pitada de atrito às negociações do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O presidente da Carrefour, Alexandre Bompard, disse que a varejista se comprometeu a não vender carnes dos países do Mercosul, incluindo o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos preços e quantidades de carne oferecidos.
A carta foi endereçada ao presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), que está organizando protestos contra a proposta do acordo UE-Mercosul. O grupo pede que o presidente francês, Emmanuel Macron, anuncie que vai utilizar o veto da França se o projeto for aprovado. A declaração do CEO da Carrefour adicionou mais um ponto de atrito às negociações entre a União Europeia e o Mercosul.