Enquanto o governo de Minas Gerais demonstra otimismo sobre a privatização, analistas avaliam os desafios legislativos e o potencial de valorização das empresas. As mineiras Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltaram ao radar após o vice-governador Mateus Simões protocolar dois projetos de lei que podem levar à privatização das estatais. Apesar dos desafios e do ceticismo do mercado, Simões disse estar confiante de que as duas privatizações vão sair do papel.

Os analistas do BTG Pactual, no entanto, não estão tão otimistas quanto ele. Eles apostam na privatização da companhia de saneamento Copasa em vez da gigante de energia Cemig, que já se valorizou bastante devido à reestruturação eficiente e aos altos dividendos que tem pago. Segundo os analistas, não há muito potencial de ganho adicional com a privatização da empresa integrada de energia. Eles também citam que o valor de mercado em relação à base de ativos regulatórios do setor de distribuição já está no mesmo nível da Copel.

Além disso, os analistas do BTG Pactual acreditam que a empresa Copasa tem maior potencial de valorização em caso de privatização. Ainda não está claro se as ações das empresas Cemig e Copasa serão bem recebidas no mercado se as privatizações forem realizadas.

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