O longevo ‘fantasma’ do risco fiscal: o que esperar do pacote de corte de gastos do governo — e o que Lula deveria fazer

O Brasil está diante do desafio de cumprir o arcabouço fiscal aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para transmitir confiança aos investidores e manter a estabilidade econômica. O risco fiscal é um tema que sempre tem assombrado o mercado local e, ao menos até agora, a opção do governo de realizar ajustes fiscais apenas por meio da receita/arrecadação tem deixado o mercado pessimista.

A situação é delicada, pois a inflação e os juros futuros brasileiros têm sido influenciados pelo risco fiscal. Para debelar esse fantasma, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta costurar um pacote de cortes de gastos em Brasília. No entanto, já se passaram algumas semanas desde que o assunto surgiu publicamente, e até agora, nada de anúncio foi feito.

O governo precisa cumprir com o compromisso de gerenciar a economia e não só concentrar esforços na receita, para que o país possa retomar o caminho da estabilidade econômica. O país precisa cumprir com o arcabouço fiscal aprovado, para transmitir confiança aos investidores e evitar uma crise econômica.

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