Por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai na B3 mesmo depois de finalmente voltar a gerar caixa no 3T24

Com lucro em queda, receitas em desaceleração e despesas em alta, nem mesmo a geração de caixa foi capaz de diminuir o peso sobre as ações hoje. O mercado não se deu por convencido com o balanço da Oncoclínicas no terceiro trimestre de 2024. Com lucro emqueda, receitas em desaceleração e despesas em alta, nem mesmo a geração de caixa – a primeira após muitos trimestres consecutivos de queima – foi capaz de diminuir o peso sobre as ações ONCO3 nesta quarta-feira (13).

Por volta das 14h, os papéis da rede de tratamentos oncológicos recuavam 6,97% e figuravam entre as maiores quedas da bolsa, cotados a R$ 4,14. No acumulado do ano, a desvalorização chega a 67% na B3. O balanço como um todo veio mais fraco que o esperado pelos analistas, especialmente do lado da lucratividade. O lucro líquido desabou 97,9% em relação ao mesmo período do ano passado, encerrando o trimestre em R$ 3,1 milhões.

Segundo a empresa, o desempenho é reflexo da menor alavancagem operacional no trimestre, das despesas operacionais mais elevadas e da maior alíquota efetiva de imposto de renda no trimestre. Se desconsiderado o “efeito não caixa da apuração do valor justo do plano de incentivo de longo prazo (PILP)” da Oncoclínicas, ainda assim o lucro líquido teria somado R$ 8,9 milhões entre julho e setembro – queda de 94,6% na base anual.

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