O dólar comercial fechou praticamente estável, apesar do forte avanço das cotações no exterior. O mercado se apega às promessas do governo Lula de equilíbrio fiscal e à expectativa de que o ciclo de alta de juros no Brasil seja mais longo, como indicado na ata do último encontro do Copom. O dólar comercial fechou com alta de 0,01%, cotado a R$ 5,769 na compra e R$ 5,770 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,13%, a 5.772 pontos.
A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) reiterou as preocupações do BC com as expectativas de inflação desancoradas e alertou que isso pode levar a um ciclo mais longo de elevações da Selic, hoje em 11,25% ao ano. Uma Selic mais alta em tese favorece a atração de investimentos ao Brasil, o que atuaria como um fator de baixa para o dólar ante o real.
Antes da abertura do mercado, a perspectiva de uma Selic mais alta fez o dólar oscilar em baixa, mas à medida que a manhã avançava, o mercado se apegou às promessas de equilíbrio fiscal e à expectativa de um ciclo mais longo de alta de juros, o que manteve o dólar estável.