A tecnologia de captura e remoção de carbono tem atraições cada vez mais investidores e cientistas. O painel da ONU reconhece que essas inovações podem ser necessárias para controlar o aquecimento global.

A Dynamo, uma das mais tradicionais gestoras de fundos do país, também se interessou pelo tema. Administrando cerca de R$ 18 bilhões, a empresa é especializada em análise fundamentalista de empresas listadas em bolsa. No entanto, sua mais recente carta trimestral aos cotistas olha para o futuro e analisa as mudanças climáticas.

De acordo com os autores, o entendimento crescente da urgência climática e a pressão social decorrente devem levar as empresas a internalizar as externalidades de suas emissões e outras disfuncionalidades ambientais. Isso pode acontecer por meio de obrigações regulatórias ou compra voluntária de créditos de carbono.

Os autores participaram da Conferência de Carbono Negativo em San Francisco, evento organizado pelo Credit Suisse em parceria com a Musk Foundation. A conferência discute a captura e remoção de carbono, dividindo-se em duas rotas: tecnológicas e naturais.