A JOI Brasil divulgou um estudo sobre o impacto do microcrédito no desenvolvimento econômico e na geração de empregos, com foco especial nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs). O estudo concluiu que o acesso ao financiamento é o principal obstáculo enfrentado por PMEs e microempreendedores, que são responsáveis por cerca de 70% dos empregos formais em países de renda média e baixa. Em 2018, aproximadamente 140 milhões de pessoas em todo o mundo foram beneficiadas por programas de microcrédito.

A América Latina e Caribe possui uma participação significativa no mercado global de microcrédito, representando 44% do total, com uma carteira de crédito de 48,3 bilhões de dólares. No Brasil, o CrediAmigo, do Banco do Nordeste, desempenhou um papel importante, aumentando em 30% o uso de crédito por mulheres empreendedoras e gerando um crescimento médio de 15% nos lucros das microempresas beneficiadas na região.

Embora o microcrédito tenha se popularizado, o estudo ressalta que os impactos diretos sobre a renda e o consumo nem sempre são expressivos. No entanto, quando o microcrédito é combinado com estratégias específicas, como prazos de reembolso mais longos e a vinculação do financiamento à aliqua. O acesso a financiamento é essencial para o crescimento das PMEs e para a geração de empregos.