A Shein, fundada na China, está planejando abrir seu modelo de fabricação de pequenos lotes para marcas e estilistas do resto do mundo. Isso representa uma mudança na estratégia de negócios da empresa, que enfrenta desafios nos EUA, seu maior mercado.
A Shein, que construiu um império de moda barata com seu modelo pioneiro de fabricação de pequenos lotes, pretende disponibilizar sua infraestrutura e tecnologia de cadeia de suprimentos para marcas e estilistas externos. Com isso, essas empresas poderão testar novos itens de moda em pequenos lotes e rastrear a recepção deles pelos consumidores.
A Shein se expandiu rapidamente de vendedora de roupas chinesas baratas para uma marca de moda global, vendendo para mais de 150 países. No entanto, a empresa enfrentou resistência de reguladores e políticos ocidentais e forte concorrência, inclusive da Temu, outra varejista de baixo custo com raízes chinesas.
A Shein também está trabalhando para entrar no mercado de ações americano, tendo submetido um pedido de oferta pública confidencial, mas ainda não recebeu uma resposta por escrito da Comissão de Valores Mobiliários (SEC).