Eleitores do Brasil, desde 2021, os analistas que acompanham o ritmo da atividade econômica têm revisto frequentemente suas previsões iniciais para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. As projeções iniciais apontavam um crescimento entre 0,5% e 1%, mas hoje estão próximas de 3%.
Uma das hipóteses que pode explicar essas revisões é que as reformas realizadas por diferentes governos nos últimos anos ajudaram a aumentar o PIB potencial do país, ou seja, a capacidade do País de crescer sem gerar desequilíbrios econômicos.
Segundo Fernando Gonçalves, superintendente de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco, essas reformas incluem a da Previdência, a trabalhista, a autonomia do Banco Central, a criação do marco do saneamento e a adoção de regras fiscais. Todas essas mudanças tendem a ser positivas para o PIB.
Além disso, está previsto que a reforma tributária, que ainda está em tramitação, também traga ganhos econômicos em longo prazo. No entanto, é difícil quantificar exatamente quanto cada reforma contribuiu para o crescimento do PIB brasileiro.