O EcoEnterprises, fundo de impacto que investe na América Latina, está estruturando seu quarto veículo de venture capital. A meta é levantar US$ 150 milhões (cerca de R$ 750 milhões) e fechar a primeira rodada de captação até a COP16 da Biodiversidade, que ocorre na Colômbia em outubro.

O fundo nasceu como um spin-off da ONG The Nature Conservancy e, ao longo dos últimos 25 anos, investiu pouco mais de US$ 160 milhões em quase 50 companhias – com 20% dos aportes feitos no Brasil. O investimento mais recente no país foi na Smartbreeder, empresa que faz software preditivo de controle de pragas.

O fundo visa apoiar startups em estágio de crescimento que tenham como parte de seu modelo de negócio o impacto positivo sobre a natureza e a biodiversidade. Além da Smartbreeder, a fundo também está considerando investir em outras startups de clima e agro no Brasil.

O CEO e sócio do EcoEnterprises, Tammy Newmark, afirma que estão vendo mais startups interessantes no Brasil e que o lançamento do quarto fundo trará novas oportunidades para negócios brasileiros.