Nesta semana, a Azul (AZUL4) anunciou um acordo com seus credores para captar até US$ 500 milhões. E de acordo com o BTG Pactual, o movimento significa um “grande alívio” para a aérea.

O acordo da Azul traz benefícios ao reduzir o risco de uma reestruturação de dívida mais ampla, incluindo uma possível proteção contra a falência. Além disso, melhora a liquidez imediata da empresa e confirma acordos anteriores com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais, diminuindo a possibilidade de diluição de capital.

O acordo anterior entre a Azul e os arrendadores previa a emissão de ações no valor de R$ 3,1 bilhões, mas agora a conversão será feita ao preço de R$ 31 por ação, implicando uma diluição de 22% no capital da empresa, contra uma diluição de 62% prevista anteriormente.

Além disso, o Congresso aprovou um programa de ajuda financeira com linhas de crédito apoiadas pelo FNAC, disponibilizando R$ 5 bilhões para o setor.