Desde 2021, a renda fixa ganhou muito espaço no mercado de investimentos, impulsionada especialmente pela escalada dos juros. Em pouco tempo, a taxa Selic saiu de 2% para 13,75% e aumentou o prêmio pago por títulos como CDBs, LCIs e LCAs.
No entanto, juros elevados estão forçando a economia e há o temor de que instituições financeiras que emitem esses títulos possam falir, como ocorreu nos Estados Unidos e com bancos nacionais menores, como BRK e PortoCred. Além disso, juros não estão subindo há meses e há uma forte expectativa de redução da Selic a qualquer momento, o que poderia reduzir os ganhos dos títulos.
Mas, apesar disso, não há motivos para acreditar que a atratividade da renda fixa no Brasil vá acabar. Existem três motivos fortes para isso. O primeiro é a “decolagem suave” de Campos Neto, que tem perdido o sono e defendido a redução da taxa de juros. Além disso, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também defende a redução da Selic, pois ela é uma das responsáveis pela alta taxa de desemprego e um impeditivo para o desenvolvimento econômico.
A alta taxa de juros pode levar o país à recessão e, apesar de controlar a inflação, não é uma solução para o país. Portanto, é provável que a renda fixa continue atractiva no Brasil, mesmo que os juros não subam mais.