O fim de 2023 aproxima-se e investidores buscam formas de diversificar os investimentos em meio à redução da taxa básica de juros (Selic), que diminui a renda fixa. Uma das alternativas é o fundo de investimentos em participações (FIP-IE), que financia setores como energia, transporte, saneamento e irrigação.

FIP-IE são investimentos de longo prazo, veículos fechados e administrados por uma gestora de private equity. Embora ofereçam oportunidades, o sócio da BRZ Investimentos, José Neto, ressalta que o processo de investimentos no país é complexo.

O Brasil figura com um investimento em infraestrutura baixo, de cerca de 2,1%, ao ideal de 4,3% do PIB brasileiro. Isso cria um gap de investimentos no país, que abre oportunidades para investir em fundos.

O investimento em FIP-IE começou no Brasil em 2007 e os ativos devem ter no mínimo dez cotistas e o maior cotista não pode ter mais de 40% de participação no FIP-IE. O investidor pessoa física é isento de tributação e os rendimentos do fundo podem chegar ao índice oficial de inflação (IPCA) + 17%.