As incertezas globais em relação às políticas monetárias de diversos países e a preocupação interna quanto ao lado fiscal brasileiro trouxeram uma mudança importante nas recomendações de ações dos principais bancos e casas de investimentos. A liderança nos papéis mais indicados para agosto segue com as empresas consideradas mais sólidas, como Itaú, Petrobras e Vale. No entanto, empresas que se beneficiam da alta do dólar frente ao real e também das consideradas cíclicas também estão aparecendo nos sugestos.
A expectativa da redução de juros pela Federal Reserve dos EUA, que começaria em setembro, estimulou uma leve alta das ações em julho. No entanto, essa melhoria é contrabalançada pela preocupação com o cenário fiscal brasileiro.
Um levantamento com 12 instituições de investimento apontou Itaú, Petrobras e Vale com oito recomendações cada. Em seguida, vieram Prio e JBS, com cinco recomendações cada. JBS é uma nova sugestão para agosto, com base na valorização da moeda norte-americana.
As carteiras de agosto começam a se concentrar mais em ações cíclicas e com exposição ao dólar, considerando o cenário de estagnação do juros e a expectativa de redução de juros pela Federal Reserve.