Os Estados Unidos estão pressionando para aumentar o financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), elevando as cotas pagas pelos países-membros. Segundo o vice-secretário do Tesouro para assuntos internacionais, Jay Shambaugh, o objetivo é fortalecer a instituição como uma referência na rede de segurança financeira global. Shambaugh disse que um aumento nas cotas reduzirá a dependência da FMI em recursos emprestados e dará mais recursos para a instituição.

A medida também visa dar mais representação aos países em desenvolvimento, que se tornaram uma parte cada vez mais importante da economia global. Shambaugh propôs que a FMI adicione um quinto cargo de diretor-gerente adjunto para aumentar a voz desses países na organização. Historicamente, o FMI foi liderado por um europeu, com o apoio de outros países desenvolvidos.

Se o projeto for feito adequadamente, Shambaugh acredita que isso poderia significar que os mercados emergentes e países de baixa renda teriam voz no mais alto nível. Além disso, o Tesouro dos EUA também está aberto à ideia de criar outra vaga no conselho executivo do FMI para os países da África subsaariana.