Vem o “Pix do investidor”? A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) visa facilitar a transferência de fundos e aplicação em fundos de investimento, eliminando os custos e barreiras de tempo que os investidores enfrentam atualmente.
Antes da criação do Pix, era necessário recorrer a documentos como DOC ou TED para transferir recursos para contas em bancos diferentes. Com o Pix, os brasileiros puderam transferir dinheiro com mais facilidade e rapidez. A situação é semelhante para quem quer transferir aplicação em fundos de investimento de um banco ou corretora para outra instituição financeira.
No entanto, atualmente, isso pode ser um processo demorado e caro, pois é necessário resgatar o fundo e incorrer em perdas vinculadas à tributação e à demora para liquidar a cota. A CVM quer resolver essa dificuldade e definir regras para a portabilidade de fundos de investimento até o terceiro trimestre.
Para o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, a portabilidade é como o Pix para o mercado de capitais. Ele também afirma que uma das principais dificuldades é o “pouco incentivo” para que a instituição de origem agilize o processo, pois ela está prestes a perder recursos sob custódia.