Em muitas partes da China, armazéns e parques industriais que atraíram investidores globais enfrentam desaceleração na atividade comercial.
Centros de distribuição e logística que foram construídos na expectativa de um boom duradouro no comércio eletrônico, em manufatura e no armazenamento de alimentos, estão perdem inquilinos. Isso força os proprietários dos edifícios a reduzir os aluguéis e encurtar os prazos de locação.
As taxas médias de vacância em propriedades logísticas no leste e no norte da China se aproximam de 20%, a mais alta em anos, de acordo com consultorias imobiliárias. Além disso, há um número significativo de armazéns em construção, o que agrava o problema.
Os investimentos estrangeiros em imóveis comerciais chineses foram substanciais, com instituições globais investindo mais de US$ 100 bilhões na última década. Esses investidores incluem a Blackstone, o GIC, fundo soberano de Singapura e o CapitaLand, entre muitos outros.