O programa “Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste” foi lançado oficialmente no Ceará, em uma cerimônia no Palácio da Abolição. O evento contou com a presença de várias autoridades, incluindo o governador Elmano de Freitas, o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Moisés Braz, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Aloízio Mercadante, e a diretora socioambiental da instituição, Tereza Campello.
Essa iniciativa é resultado de uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, da Organização das Nações Unidas. Juntos, eles aprovaram a primeira operação do programa “Sertão Vivo” e destinaram R$ 251,6 milhões para o Ceará.
O objetivo principal do projeto é apoiar a população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro a aumentar sua resiliência climática. A meta é beneficiar diretamente 63.111 famílias em 72 municípios do semiárido cearense. A ação está estruturada em três componentes principais: financiamento de sistemas produtivos resilientes ao clima, financiamento de acesso à água para produção, e gestão do conhecimento e ampliação de escala.
Este componente visa promover práticas agrícolas que sejam adaptadas às condições climáticas adversas da região. A ideia é capacitar os agricultores para que possam adotar técnicas de produção mais sustentáveis e resistentes ao clima.