As recompras globais de ações caíram um sétimo em 2023, apesar dos dividendos atingirem um novo recorde. De acordo com um estudo da Janus Henderson, o total de recompras em 2023 foi de US$1,11 trilhão, o que é US$181 bilhões menos do que em 2022. Essa queda de 14,0% representa uma redução significativa, mas ainda assim o total anual é mais alto do que os níveis pré-pandêmicos.

As empresas dos EUA foram as maiores compradoras de suas próprias ações, totalizando US$773 bilhões em 2023 e representando $7 em cada $10 globalmente. No entanto, também houve uma redução desproporcionalmente grande; as recompras nos EUA caíram US$159 bilhões no ano passado, uma queda de 17% em relação ao ano anterior.

Entre as empresas brasileiras, as reduções foram sentidas de forma mais intensa no setor de saúde e entre as instituições financeiras. Já os bancos sofreram cortes, mas alguns outros aumentos compensaram esses efeitos negativos.

Já as empresas de tecnologia dos EUA reduziram seus gastos em recompras em US$69 bilhões em comparação ao ano anterior. A Apple, Microsoft e Meta também reduziram suas recompras em significativo.