O maior investimento da Suzano em mais de seis décadas entra em operação no Mato Grosso do Sul. O Projeto Cerrado, concluído em três anos e com investimentos de R$ 22,2 bilhões, foi construído na cidade de Ribas do Rio Pardo.
A fábrica é a maior linha única de produção de celulose do mundo e promete combinar novas tecnologias com descarbonização e preservação da biodiversidade. Em seu auge, a planta produzirá 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose, o que representa um aumento de 20% da capacidade da empresa.
A Suzano, que faturou R$ 39,8 bilhões no ano passado, também se destaca por ser uma das poucas empresas do setor a usar a tecnologia de gaseificação de biomassa. Essa tecnologia transforma resíduos orgânicos em gás e permite a substituição de combustíveis fósseis nos fornos de cal.
Segmentos como óleo combustível e gás natural que alimentam os fornos de cal e as caldeiras correspondem a cerca de 70% das emissões diretas de uma fábrica de celulose. No entanto, a substituição desses combustíveis por fontes renováveis como a madeira melhora significativamente o padrão tecnológico da fábrica.
As fontes fósseis não serão eliminadas completamente, mas ficarão restritas a usos especiais. Isso representa um grande avanço em termos de sustentabilidade e inovação para a Suzano e o setor em geral.