O Brasil conquistou medalha de prata na disputa entre os maiores destinos de investimento estrangeiro direto em 2023, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país se tornou o segundo maior receptor de investimentos estrangeiros no ano passado, com US$ 64 bilhões em termos líquidos, um recuo de 12% em relação aos US$ 73 bilhões em 2022. O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram o ranking de 2023, recebendo uma injeção estrangeira de US$ 341 bilhões.
A China perdeu posições no ranking, com apenas US$ 42 bilhões em investimentos estrangeiros, em virtude de tensões geopolíticas contínuas e altas taxas de juros. Já globalmente, os fluxos de investimento estrangeiro direto diminuíram 7% em 2023, para US$ 1,36 trilhão. Considerando apenas os países do G20 fora da OCDE, os fluxos recuaram 46%.