A indústria cearense de alimentos e bebidas registrou um faturamento de R$ 17 bilhões em 2023, o que gerou 47 mil empregos no setor. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

De acordo com o presidente da Abia, João Dornellas, os números mostram um panorama promissor e uma grande relevância regional. “O Ceará fica atrás apenas da Bahia e de Pernambuco no Nordeste, com 15% do total do setor. Além disso, destacamos a presença de 1,2 mil empresas do setor, o que é muito significativo”, avalia.

O Estado é um polo produtivo variado, com a produção de farinha de trigo, massas alimentícias, biscoitos, castanha de caju, café torrado e moído, sucos tropicais e laticínios. O economista Alex Araújo afirma que a indústria de alimentos do Ceará está consolidada e em constante evolução, com marcas tradicionais como M. Dias Branco, Três Corações e J. Macedo.

A indústria atende principalmente ao mercado regional, com um crescimento orgânico que acompanha o ritmo da população e da renda. recentemente, foram abertos novos negócios que aproveitam a cultura de consumo local e substituem produtos de outras regiões, como sorvetes e processamento de frutas.