O primeiro-ministro da China, Li Qiang, anunciou uma meta ambiciosa de crescimento econômico para 2024, de cerca de 5%. Ele prometeu medidas para transformar o modelo de desenvolvimento do país e neutralizar os riscos alimentados por incorporadoras imobiliárias falidas e cidades endividadas. Além disso, Li também sinalizou um aumento nos gastos com defesa e endureceu a retórica sobre Taiwan.

A China estava esperando que o crescimento econômico fosse mais difícil de ser alcançado este ano, pois a recuperação pós-Covid está perdendo força. Além disso, o país começou o ano com uma crise no mercado de ações e deflação em níveis nunca vistos desde a crise financeira.

O crescimento irregular do ano passado evidenciou os profundos desequilíbrios estruturais da China, desde o fraco consumo das famílias até os retornos cada vez mais baixos sobre os investimentos. Isso levou a pedidos de um novo modelo de crescimento.