O algodão agroecológico dos Inhamuns e o café de sombra da Serra de Baturité devem ganhar em 2025 o selo de indicação geográfica (IG). Esse selo é reconhecido mundialmente e atribui reputação ao produto. Além disso, a indicação geográfica é uma garantia de qualidade para o consumidor, pois comprova que o produto é genuíno e possui qualidades particulares, ligadas à sua origem.

A informação foi dada por um especialista que participou do Siará Tech Summit 2024. Segundo ele, nove pedidos de indicação geográfica estão em curso, incluindo dois que devem ser concluídos até 2025: o algodão agroecológico e o café de sombra.

O Ceará já possui três indicações geográficas. A primeira foi a do camarão marinho produzido em cativeiro nas fazendas da região da Costa Negra, datada de 2011. Dez anos mais tarde, em 2021, foi a vez das redes de Jaguaruana. Em abril, foi a cachaça de Viçosa do Ceará, terceira do País a conseguir a IP, após Paraty (RJ) e Salinas (MG).

Essa agregação de valor pode ter um significado nacional e internacional. A cachaça de Viçosa, por exemplo, se buscar o mercado internacional, já parte na frente de outros.