Em mais um dia de alta global, o dólar chegou a oscilar acima dos 5,80 reais pela manhã, mas desacelerou no restante do dia e encerrou a segunda-feira abaixo deste nível técnico, em uma sessão novamente marcada por receios quanto ao retorno de Donald Trump à Casa Branca e pela demora do governo Lula em lançar seu pacote fiscal.
O dólar avança forte perante o real nas primeiras negociações desta última segunda-feira, em linha com o exterior, à medida que investidores se posicionam para uma semana repleta de dados, ainda na espera do anúncio de medidas fiscais pelo governo e de olho em novas notícias vindas da China e dos Estados Unidos.
O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,58%, cotado a 5,7711 reais. Em novembro, porém, a divisa acumula baixa de 0,18%. Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,47%, a 5,7810 reais na venda. Venda: R$ 6,02 e Compra: R$ 5,84.
A última segunda-feira foi mais um dia de elevação praticamente generalizada do dólar ante as demais divisas, em meio aos receios quanto à adoção pelos Estados Unidos de tarifas mais elevadas de importação — uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump. A queda de preços do minério de ferro e do petróleo, dois dos principais produtos da pauta exportadora brasileira, na esteira da decepção com notícias sobre estímulos econômicos na China, era outro fator que pesava sobre o real.