A B3 (B3SA3) está prestes a ter um novo concorrente em breve. Além da bolsa do Rio de Janeiro, operada pela ATG, que começará a operar em 2025, a registradora CSD BR quer inaugurar uma “contraparte central” (CCP) em até três anos.
O presidente da CSD, Edivar Queiroz, disse que a empresa estará pronta para entrar no mercado de bolsa até 2027. O pedido para a operação deve ser protocolado no Banco Central até o final do ano.
A contraparte central é considerada o “coração” de uma bolsa de valores, garantindo a liquidez para que milhares de operações ocorram ao mesmo tempo. Em linhas gerais, a CCP é responsável por fechar as negociações de um ativo.
Nas avaliações do Goldman Sachs, os novos concorrentes em potencial da B3 já podem ser considerados um risco para as ações B3SA3, independentemente do início das operações da ATG e da CCP da CSD. Os papéis já têm uma queda de mais de 20% este ano.
Mais especificamente, os analistas do banco consideram que ter mais de um negócio pode gerar “ineficiência no mercado”, com diferentes requisitos de liquidez.