A transição energética é um dos elementos mais importantes para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o aquecimento global. Investimentos em energias renováveis começam a sair do papel, mas regulação ainda é um entrave. Afinal, é preciso pensar em medidas que reduzam a pegada de carbono da geração de energia e desenvolvam novas formas de produção totalmente descarbonizadas. É aí que despontam soluções como energia eólica, solar, hidrogênio sustentável e geração de energia a partir da biomassa, entre outras.

A começar pelo financiamento, ainda existem dificuldades em realizar investimentos efetivos em energias renováveis, mas o cenário está mudando. O novo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) prevê investimentos de R$540 bilhões em transição e segurança energética, buscando diminuir a dependência externa de derivados de petróleo e o estímulo a energias renováveis. Para a produção de combustíveis de baixo carbono, prevê-se que seja destinado R$ 26,1 bilhões. A Petrobras também realizará investimentos e prevê o aporte de R$8,9 bilhões em descarbonização – e já declarou que estuda realizar investimentos em projetos de eólica offshore.

Além do investimento público, o setor privado também poderá realizar aportes que são essenciais para a ampliação da utilização de fontes renováveis.esse é um passo importante para que a transição energética possa acontecer verdadeiramente.