Apesar de recomendar compra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), os especialistas do Santander ainda possuem dúvidas com relação a alguns indicadores do banco para a próxima temporada de resultados. Eles temem que as linhas mais preocupantes sejam referentes a provisionamento, crédito não produtivo (NPL) e despesas administrativas.
Uma das principais preocupações é o provisionamento, pois o Banco do Brasil reportou uma cifra de R$ 8,5 bilhões em Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) no primeiro trimestre. Se o banco repetir essa cifra, estouraria seu guidance para o indicador, cujo teto é de R$ 30 bilhões. Os analistas do Santander esperam que as provisões continuem elevadas.
Além disso, a casa prevê um aumento de 2% na base trimestral da receita financeira líquida (NII) e menores contribuições de receita da Patagônia. Atualmente, a casa tem recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 42,50. Além disso, a projeção do Santander é que o Banco do Brasil entregue R$ 9,36 bilhões de lucro líquido ajustado no segundo trimestre, com um crescimento de 1%.