As ações da CBA (CBAV3) avançam 8% por volta das 15h do pregão da última sexta-feira, com o mercado reagindo positivamente a revisões de teses de analistas de sell side. Recentemente, o Bank of America elevou a recomendação para as ações da CBA, de neutro para compra. O preço-alvo da casa para CBAV3 é de R$ 8, ao passo que os papéis negociam pouco acima de R$ 6 atualmente.
A elevação da recomendação vem em um contexto de melhora do cenário para China, que anunciou estímulos recentes e fez o minério de ferro voltar a negociar acima de US$ 110 a tonelada. Com essas novidades, a visão dos especialistas é mais construtiva para o alumínio, ao passo que consideram a oferta de cobre apertada com uma demanda forte.
A situação do minério, apesar das melhoras, ainda é considerada desafiadora, com estoques altos e margens pressionadas. A expectativa é de que o preço volte a cair em 2025, corrigindo para US$ 90. Além disso, sobre a tese da CBA, o BofA aponta que a empresa está com um valuation relativamente atraente, com 3,1x o EV/Ebitda estimado para 2025.
No acumulado dos últimos 30 dias os papéis da CBA sobem 27%. Em 2024 as ações somam uma valorização de 21%.