O Banco do Brasil viu suas ações caírem após aumento na inadimplência do agronegócio. O índice de calotes subiu para 3,3%, pressionando o setor que representa um terço da carteira de crédito do banco. A instituição elevou suas provisões para perdas, enquanto analistas destacam a advocacia predatória como um problema.
As ações do Banco do Brasil caíram 2,16% na B3 após o aumento da inadimplência do agronegócio. O banco havia divulgado resultados financeiros para o terceiro trimestre, com um lucro recorrente de R$ 9,5 bilhões. No entanto, o mercado começou a se preocupar com o índice de inadimplência acima de 90 dias, que atingiu 3,3%, uma importante alta em relação ao período anterior.
A pressão sobre o banco veio principalmente do agronegócio, um setor que representa aproximadamente 1/3 da carteira total do crédito do banco. A alta da inadimplência do agronegócio é um problema sério para o Banco do Brasil, que precisa lidar com as perdas decorrentes.