O primeiro semestre de 2024 encerrou com números recordes em quase todos os instrumentos do mercado de capitais, com destaque para a renda fixa, puxada pelo alto volume de debêntures.

De acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a renda fixa representou 9 em cada 10 emissões entre janeiro e junho. Ao todo, R$ 305 bilhões foram captados de investidores, distribuídos entre debêntures, CRIs, CRAs, FIDCs e notas comerciais.

O volume de emissões de debêntures chamou atenção, com 6 de cada 10 emissões durante o período. Isso equivale a um volume de R$ 206,7 bilhões, quase o dobro do volume da mesma época do ano anterior.

Fundos de investimentos foram os principais subscritores dos novos títulos de dívida, principalmente dos incentivados, que emitiram um recorde de R$ 64,4 bilhões no primeiro semestre de 2024, contra R$ 12,7 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O mercado de debêntures está se mostrando mais favorável, com spreads também bons, o que levou muitas companhias a realizar emissões ao mesmo tempo para captar recursos mais rapidamente.