O dólar à vista ganhou força no último pregão da semana, apesar de ter recuado nas primeiras horas de negócios com dado benigno de inflação nos Estados Unidos. Isso ocorreu devido ao déficit superior ao esperado do Governo Central em junho, que foi de R$ 38,836 bilhões.
Além disso, o real voltou a sofrer em razão de aparente desmonte de operações de carry trade com divisas latino-americanas, o que colaborou para a alta do dólar. Como resultado, a moeda americana encerrou a semana com avanço de 0,96%, levando os ganhos acumulados em julho a 1,25%. No ano, o dólar avança 16,58% ante o real, que apresenta o pior desempenho entre as moedas mais relevantes.
O déficit do Governo Central em junho também pode levar ao congelamento de gastos adicionais, uma vez que a contenção de gastos já anunciada de R$ 15 bilhões pode não ser suficiente.