O investimento de impacto é considerado a “nova fronteira” do investimento responsável. Isso porque ele busca investir em empresas que geram externalidades positivas, como impactos positivos na sociedade e no meio ambiente.
O senhor Alexandre Gazzotti, analista sênior de ESG na Itaú Asset, destacou que é possível encarar esse tipo de investimento com riscos e retornos de mercado, assim como qualquer outro produto, mas com mudanças positivas para a sociedade e para o meio ambiente.
Ele enfatizou que, atualmente, as gestoras de investimentos já têm responsáveis para fazer a análise ESG, e que o próximo passo é investir em empresas que geram externalidades socioambientais positivas. Gazzotti participou do evento Z Summit, em São Paulo, e dirigiu-se ao público jovem que frequentava o congresso.
O senhor Reinaldo Le Grazie, sócio e fundador da Panamby Capital e ex-diretor de política monetária do Banco Central, também se pronunciou sobre o investimento de impacto. Ele considera que há uma dualidade de pensamentos entre a empresa precisar ter responsabilidade social ou gerar lucro e pagar impostos, mas entende que o investimento de impacto veio para abrir um leque ao mercado, com a participação privada em alguns investimentos nos quais a participação estatal é essencial.