O Ibovespa (IBOV) desviou da expectativa das bolsas de valores internacionais, como o S&P 500 e a Nasdaq, e registrou uma queda de 4,84% no primeiro trimestre. Isso ocorreu por causa da mudança na perspectiva sobre o corte de juros nos Estados Unidos e incertezas fiscais no Brasil, além da influência do governo na gestão de empresas como a Petrobras.

No Brasil, a autoridade monetária reduziu a taxa Selic em março, mas indicou que não haverá um corte mais significativo nas próximas reuniões. Diante desse cenário, analistas se dividiram entre uma postura mais cautelosa com papéis ligados à economia doméstica e apostas otimistas em um cenário de queda dos juros no Brasil e nos EUA.

O BB Investimentos sugeriu uma estratégia mais cautelosa, focada na qualidade de resultados e baixa volatilidade. Eles argumentaram que empresas altamente alavancadas com margens sob pressão e sem perspectiva de recuperação são menos atraentes para investimentos.